Se ocorre aquela ausência mesmo que por alguns instantes, vem a vontade súbita de jogar tudo pro alto; de não mais esperar nada, de não querer alimentar expectativas. Existe uma fina muralha denominada auto-defesa e nos apoiamos ali junto a jogos ambíguos, piadas e metáforas. Ali é seguro, é onde deveríamos ficar. Onde EU deveria ficar. Santa ingenuidade! Caímos (ou fui somente eu?) em uma armadilha muito bem bolada. Esteve ali o tempo todo, como um predador pronto pra atacar a presa ou, nesse caso, as presas tão vulneráveis e tolas. É ridículo que tudo que tenha vindo ou que esteja vindo de "vivo" seja vinculado a essa condição. Condição que eu nem sei se existe ou se é fantasiosa. Deve ser fantasiosa. As pessoas nada mais são do que a ideia que fazemos delas. E onde isso tudo vai parar? Melhor nem pensar. Depois vemos se pulamos do barco ou se afundamos com ele. Ou se ele continuará navegando. (Isso se entraste também nesse mesmo barco). Barco furado? Só saberemos quando um dos passageiros percorrer mais ou menos 200 quilômetros e descobrir por si só se vale a pena salvar a embarcação e continuar viagem rumo ao mar ou se seremos apenas dois náufragos à deriva...
Ao som de Iron and Wine. Calmante. Bom final de semana, pirilampos.
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