Ironia do destino. Sincronicidade. Infeliz coincidência. Passei o resto do dia tentando achar um nome ou melhor, uma denominação sobre um "caso" que me foi arremessado no início da tarde. Acertou bem na boca do meu estômago. Foi um misto de ficar sem ação com criança pega no pulo quando faz besteira. Eu simplesmente não entendi nada até agora. Quis rir. De desespero eu acho. Não, também não é desespero. Foi um incômodo que ficou. Esperaria qualquer reação, qualquer uma. Não reagiu. Não reagi. Fingiu-se uma compreensão estranha. Estavam quites. Mais uma vez o acaso pregou uma peça infalível; fez-se uma piada dos dois. Piada essa que ninguém riu. Se riu foi de desespero. Não quis aquela sinceridade. "Ainda és tu". Claro que sim. Ainda sou eu, por que não seria? Por que diabos não seria? Pareceu querer me libertar de algo ruim. Mais risos. Foi de nervoso? Jura que não incomodou nem um pouco? Bom, claro que não. Por que incomodaria? Afinal, sou bicho solto. És também. Estamos ambos em pé de igualdade. Pra mim teve gosto de "coisa errada". Pra ti nem tanto, afinal "não vales nada". História sem pé nem cabeça essa. Por que as pessoas têm que "mexer" no passado umas das outras? Por que elas chamam algumas pessoas de amigo e no outro dia, de repente, estão à caça das pessoas que outrora foram dos supostos "amigos"? POR QUE? Por que elas acham que isso não machuca? Por que desrespeitar? Por que elas acham que podem fazer as coisas e depois ninguém ficar sabendo? Pra depois ter que ficar escondendo? Tá ok, eu não queria que soubesse. Não por pretensão de repetir o ato falho, mas porque talvez te "magoasse" se descobrisse. Talvez aí esteja a diferença. Não são justificativas. Não é um pedido de desculpas. Não fizemos nada errado. Não estamos fazendo nada de errado. Você reagiu? Eu reagi.
Fez-se um nó gigante nos pensamentos. O sono há de desatar.
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