segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Estrela ou vagalume?

Fazer uma força descomunal pra mover algum tipo de atmosfera imutável a meu favor. Ou melhor: tentar fazer o possível pra ter uma parcela de algo que nunca será pertencente à. Nunca? Vejamos... Tentar correr e atravessar os dias pra tentar agarrar ou sei lá, "guardar" uma parte daqueles que sempre foram "infinitos variáveis". Alguns até esperas, alguns até tropeços. É como areia fina que escapa entre os dedos: fica presa por alguns segundos e se esvai. É fugaz, efêmero, tempo contado. Antes não era, já que não havia o debruçar sobre a janela esperando o dia correr pra que chegue mais perto. Proximidade relativa, essa. Pode-se correr, correr e sempre estará inalcansável. Toda a velocidade que puder ter é inútil pra tentar alcançar um ser alado. É cometa, é estrela, um planeta em alguma galáxia perdida. Qualquer coisa que possa dizer que... Não se sabe mais. Quando já se quer mais do que se pode ter...


Porque há aqueles vagalumes raros que queríamos aprisionar num pote de vidro.


Às vezes é preciso admitir. E só.

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