"Você lustra minhas linhas quando estão empoeiradas demais. Talvez seja o único, creio que seja. Há um esforço dentro de você para que eu não esqueça quem eu sou. Devíamos dividir mais bares, mais cidades, mais livros. Eu não devia ser tão egoísta, mas essa já é outra questão: coisas que devíamos ou não devíamos ser. Ou o que eu devia ou não devia ser. Me empolgo às vezes quando escrevo e acabo falando-fugindo, sabe? Como numa obsessão para falar como me sinto. Desculpe, esses quatro graus lá fora deixam qualquer um tomado por sentimentos que dão pontadas querendo sair ou por vinho barato."
Texto que não é meu, mas que faria total sentido se você quisesse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário