domingo, 17 de abril de 2011

Tapa na cara.

Entre dias de tédio e noites bizarras há aquele intervalo de tempo em que você para pra ver se o que anda acontecendo realmente faz algum sentido. Se teve batata-frita demais, se realmente era uma mistura de Strokes e Tom Yorke. Se quem sabe aquela tatuagem na mão não era realmente uma caveira, se modes se travestem de Pierrot e assistem Pulp Fiction tomando cerveja. Ou até se a estampa de "pois" da saia transformava-se em desenhos psicodélicos lá pelas tantas da madrugada. Indies deprimidos eram ignorados, havia bigodes falantes - e insuportáveis - eu diria. Conterrâneos que riem sozinhos, dançarinos frenéticos rodopiando na pista de dança e pessoas com sotaques parecidos. Vozes, luzes, flashes e minha amiga pedindo um cover de Supergrass. Ah, tinha uma menina tirando foto também. Suponho que seu nome seja Grace...

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