Rascunhei umas coisas ontem de madrugada e até tinha começado a colocar apenas alguns trechos aqui nesse meu confessionário público. Acontece que eu fechei a aba do blog sem querer. Enfim. Ando meio bagunçada por dentro. Eu deixei a porta aberta e entraram algumas coisas e pessoas aqui. Me arrependi de algumas, expus meu mundo e meus vagalumes demais. Agora como faz pra tirar? Ciúme assassino e desmedido esse que tenho. Disfarço com zelo, fica mais bonito. Mas a verdade é que morro de medo de perdê-los. Na verdade nem sei o que eu to falando. Já é tarde, estou com sono, meu corpo dói. Mas minha mente não para de dançar um segundo. Sinto falta, mas não sei do quê. Quero coisas que eu não sinto mais, quero colo às vezes. Faço as pessoas acreditarem que independo de coisas demais, inclusive de afeto. É tão mentira! Ando tão confusa, querendo fazer tantas coisas e nada ao mesmo tempo. Algumas saudades tornaram-se tão insuportáveis, alguns rostos tão patéticos que, sinceramente, não vejo mal algum em optar pela reclusão na minha casa, ao invés de disfarçar tudo isso com cerveja e me sufocar ainda mais. É engraçado que as pessoas escolhem o que é mais fácil ver né? Sei que a partir do momento em que conto minha história, não derramarei uma lágrima sequer e por isso serei subjulgada de forma errônea muitas vezes. Não me faço de coitada, mas sentir-se abandonada tem virado uma constante e isso se torna cada vez mais perceptível. Cada vez mais recuso o efêmero, o fugaz, noites insanas e risadas vazias. Tô abrindo mão, talvez. Nunca sei o que eu quero, mas vou procurar ir atrás do que me faz bem. E de quem me faz bem, seja lá quem for e onde esteja. Faço tantos planos e sou tão "nada". Um nada, um vazio infinito que nunca sai do lugar. Quem sabe um dia alguém veja beleza em alguém tão "bagunçado" como eu. Eu realmente espero que sim.
Foi só o frio que chegou.
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