Eu nem sabia como começar a escrever sem cair em algum clichê. Sem começar com a famosa frase "amigo de verdade é aquele que..." e inserir algum verbo ali. Porque, concordemos, como traduzir em um simples texto o quão importantes são nossos amigos? E, caindo inevitávelmente no clichê babaca, amigo de verdade pra mim é quase um irmão. É aquele que tu pode passar meses e até anos longe e parecer que passaram-se apenas cinco minutos. Como era de se esperar eu empaco em cada linha desse post. Impossível mensurar e traduzir o carinho que eu nutro por cada um dos meus amigos. AMIGOS. Não colegas ou eventuais conhecidos. Aqui cabe aquela diferença básica: com meus amigos eu compartilho tanto as coisas ruins ao meu respeito quanto as coisas boas. E posso saber quando alguém é meu amigo quando parece que essa pessoa me "lê", já que eu não falo do que eu sinto com muita facilidade. Amizade é partilha, é você saber que pode dividir os bons momentos e as provações. Talvez eu não seja o tipo de pessoa que fica cheia de paparicos, beijos e abraços e sim de proteger quem eu gosto. Proteger para inspirar confiança. O dia do amigo também serve para lembrar-mos dos diferentes amigos que já passaram, mas que não são menos importantes do que aqueles que surgiram para "ocupar" o seu lugar, embora nenhuma pessoa seja tão facilmente substituível. Tive sorte de encontrar pessoas tão especiais para fazer parte da minha vida e não à toa os chamo de vagalumes: todos com sua bioluminescência singular. Àqueles que já passaram, àqueles que moram longe, aos de anos, aos antigos colegas de escola, àqueles que estão chegando agora, aos melhores amigos, aos amigos virtuais e imaginários:
feliz dia do amigo.
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